Não pude deixar de colocar aqui essas coincidências de sentido (na minha percepção coincidem) entre texto, imagem e a nova estação em que estamos entrando.
A foto é do Kenji Arimura, o primeiro texto é do Yan Chaparro, o segundo de Gabriel García Marquez, a conexão é minha.
"As folhas das arvores desenham no ar composições que me levam a pensar o que elas estão querendo dizer. Observo meus poros absorvendo algum sentido que chega pelo vento. Uma conversa inicia, estamos grudados em meio do mesmo mundo, não temos escapatória, somos dois, uno possível que transcende o insuportável. (...) Minha pele esta grudada ao que envolve, posso enxergar meu próprio sangue nas fissuras deste vento que chega". (publicado no blog entrecomum.blogspot.com)
"No dia em que o matariam (...) tinha sonhado que atravessava um bosque de grandes figueiras onde caía uma chuva branda, e por um instante foi feliz no sonho, mas ao acordar sentiu-se completamente salpicado de cagada de pássaros". (retirado de Crônica de uma morte anunciada)