Compreendo que o meu mundo celestial é a escrita. Quando quero explicá-lo como ciência celeste, já não compreendo; mas sei que esta afirmação é verdadeira e que deve corresponder-se com o acto de escrever, porque só ele é o reflexo do meu vulto presente.
A escrita do Anjo, o Anjo da escrita são a minha própria matéria corporal traduzida em pensamento.
Ao fazer o mesmo caminho - o caminho do pinhal - perguntou: Por que é que meu pensamento é introverso ____ e não tem corpo? Onde está o corpo do meu pensamento?
Desejava ardentemente fazer uma história de afectos com ele - uma narrativa sui generis - e não sabia se sentia de modo íntimo, ou se pensava.
A luz era irradiante - luz marinha do Sol.
Apaixonara-se, certamente, pelo pensamento em corpo, de Hölderlin.
(Maria Gabriela Llansol)