Eu dava tapas pra ver se ela deixava de voltar, mas ela sempre no dia seguinte me ligava dizendo que queria me ver. E cada vez que vinha recebia estapadas em lugares diferentes, umas homéricas outras mais leves, com dó, até esgotar as chances de despertá-la de seu vício comportamental, cegueira torpe de si. Dentre as incomepetências que a contaminavam, a simples incerteza lhe limitava sentir e expressar amor ou qualquer sentimento humano menos importante.
Assumir provocava-lhe consumo de suas propriedades humanas construídas envoltas de bolha suja de sabão cremoso.
Um dia resolveu não voltar. Sumiu da minha fúria. E meu desejo também se foi.
Uuuuhuuu Luíza!
ResponderExcluirAmei o blog. Seus textos são profundos, muito bem escritos.
Parabéns!