Por ter, coincidentemente, assistido a esses dois videoclipes, um seguido do outro, percebi que, nos dois, os cantores conversam com um boneco, ao dizerem sobre a pessoa que amam. É... quando distante, o jeito é falar com representações.
"Crave" é ícone da minha adolescência, em que ficava sabendo das músicas de sucesso das baladinhas campo-grandenses, quando minha irmã (mais velha que eu) chegava em casa descrevendo as festas que ainda não podia ir.
"Fidelity" é fofa, como é os ambientes leves que ando percebendo em vários aspectos. Conheci por uma amizade nova, taurino como eu, e que me abriu horizontes audiovisuais e profissionais, ao dizer delicadamente com suas ações cotidianas: é possível, sim, ser um ser humano em uma instituição pública e não só mais uma peça da burocracia.
Abaixo vão os dois videoclipes, do sofrido ao soft, os extremos que vêm desenhando meu corpo esses tempos.
Sou um homem comum, qualquer um
ResponderExcluirEnganando entre a dor e o prazer, hei de viver e morrer como um homem comum, mas o meu coração de poeta projeta-me em tal solidão que às vezes assisto a guerras e festas imensas, sei voar e tenho as fibras tensas e sou um...Ninguém é comum e eu sou ninguém ...Peter Gast by Caetano Veloso
Mto mto bom, Ítalo!
ResponderExcluirDevo ser um ninguém também..
Querida Luíza, na verdade, quando eu li o seu texto veio-me a lembrança a passagem de O Pequeno Príncipe do Saint-Exupèry, em que a raposa diz ao princepezinho: " - A gente só conhece bem as coisas que cativou, ... Se tu queres um amigo, cativa-me! Os homens esqueceram a verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas", é isso.
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