26 dezembro 2009
nascendo/pondo o sol
22 novembro 2009
rosa corpo cacho
16 novembro 2009
não só esquerda e direita
04 novembro 2009
Pra lá e pra cá?
26 outubro 2009
Entre a arte e a técnica, dançar é esquecer
21 outubro 2009
pausaação
15 outubro 2009
vai saber?
14 outubro 2009
detetives do rio
07 outubro 2009
devastava e fortalecia
28 setembro 2009
muerta de hambre
"mi cuerpo es mi discurso. Espero que alguien me entienda"
22 setembro 2009
poético metafórico
mapas descobertos
17 setembro 2009
sobre o livro "o corpo"
16 setembro 2009
o corpo
Mais um livro na prateleira:
14 setembro 2009
a supremacia do movimento
A imagem é da capa do livro "The primacy of movement" todo da filósofa Maxime Sheets Johnstone, uma das fontes acessadas por Christine e Helena, no artigo "por uma teoria do corpomídia". É em inglês. Li apenas o que as pesquisadoras brasileiras falam da obra dela. Parece valer a pena!
10 setembro 2009
conceitos..direitos..ações?!
09 setembro 2009
ausencia
05 agosto 2009
A memória inventa a madeira, a madeira inventa a memória
- O que é isso?
- Dá a sua mão.
- Epa! O que você vai fazer?
- (risos) Esse aqui é palmatória, do tempo da escravidão. E sabe esse furinho, no meio, pra quê que serve? Pra doer mais.
Brincalhão, seu João Manoel me mostra a réplica que ele mesmo fez do instrumento que o maltratava nos tempos de escola, em que os alunos “ruins” recebiam palmadas na mão, vindas da professora. “E sabe quanto tempo eu estudei? Seis meses.”
Pode ter sido uma forma racionalmente velada de proteger as mãos (preciosas atualmente), mas certo é que seu João nunca se esqueceu de que para aprender, havia de ter muita atenção.
Com seu pai, marceneiro alagoano, não foi diferente: "No tempo da escravidão era assim. Meu pai não me ensinava a trabalhar a madeira. Eu via ele trabalhar e quando ele saía eu ficava tentando fazer igual."
Passados quase quarenta anos, recém-saído da "roça" pantaneira e morando na Campo Grande dos anos 1970, João Manoel da Silva, começou a criar animais em madeira para passar o tempo da rotina de guarda-noturno.
O passa-tempo foi virando profissão e a sombra do pé de laranja, da rua Abrão Júlio Rahe, 2708, virou a oficina onde suas idéias iam tomando corpo na madeira, resultado da interação dos movimentos das mãos e braços, intermediados por diversas ferramentas, que como ele mesmo diz “não são elétricas. Por isso que eu sou artesão tradicional”.
Tuiuius, onças, jacarés, pássaros...Errando, criando e aprendendo, chegou ao carro-de-boi, que para ele é “o símbolo de Campo Grande” e que o fez um artesão reconhecido: já recebeu prêmio de melhor artesão de Mato Grosso do Sul, em 1991, vende seu trabalho para vários países e “tem uma peça minha na novela Pantanal, mas nunca recebi nada por isso.” Sua última surpresa foi ver sua foto, história e trabalho impressos em um livro, na condição de um dos representantes do artesanato sul-mato-grossense. O livro foi lançado em agosto deste ano e mapeia o artesanato de todo o Brasil (“Em nome do autor”, Beth Lima e Valfrido Lima, 2008).
Seu trabalho não se assemelha a trabalho algum. Sua arte reelabora o que ele vê no “real”, colocando dedos de sua própria identidade nos personagens em madeira, como o tuiuiú com formas humanas (que já foi usado como troféu para artistas sul-mato-grossenses). Postura curvada, o bico pressionando o tronco, olhar cabisbaixo e ao mesmo tempo altivo, como quem se defende de um mundo urbanizado.
Sozinho, aprendeu a criar sua singularidade e acredita que sua arte não vá morrer consigo. O conhecimento que passa adiante, para sua neta e sobrinho, diferente de sua experiência, é ensinado com carinho e cuidado, sem brechas para “estupidez” ou palmatórias.
(perfil de João Manoel da Silva - artesão sul-mato-grossense - publicado na revista Cultura em MS em 2008)
29 julho 2009
galanteadores
Lembrou-me um senhorzinho galanteador que conheci há dois dias atrás.
Sorte nossa que a Marisa Monte, Arnaldo Antunes e o Cézar Mendes conseguem colocar em palavras o que a gente geralmente sente aquecer a carne..
Eu só não te convido pra dançar, porque quero falar com você em particular.
Há tempos tento encontrar um bom momento, alguma ocasião propícia, pra que eu possa tocar suas mãos e olhar nos olhos teus.
Seria bom quatro paredes, eu, você e Deus.
Procuro explicar meus sentimentos, só consigo encontrar palavras que não existem no dicionário.
Você podia entender meu vocabulário, decifrar meus sinais, seria bom.
24 julho 2009
meu queixo e meus pés
15 julho 2009
03 julho 2009
perda doída
Engraçado que justo antes daquele encontro eu havia decidido me priorizar.
29 junho 2009
milagre de São João
28 junho 2009
navegando sem cais
Cenário virtual
13 junho 2009
vou dar um bordejo lá em Porto Alegre
Vou dar um bordejo lá em Porto Alegre
Pra ver a coisa como ela acontece
As imagens são de um show como o de ontem, onde/quando fui curtir música, companhias malucas bem vestidas e bem intencionadas, bebidas destiladas, fermentadas, doces e salgadas..
Bitucas de cigarro eram os únicos obstáculos que meus pés encontravam no chão.
Falava-se e ouvia-se só de bem de perto.
Em uma descrição mais técnica da cena, as palavras estariam dispostas assim:
A música é da banda Dimitri Pellz, daqui de Campo (http://www.myspace.com/dimitripellz). Sempre que os assisto me sinto como em um ritual de catarse do qual saio mais leve. Em todo momento de querer gritar e sair correndo deveria existir um show do Dimitri. Acho que seríamos menos tensos, mais felizes..